Suicídio e Contemporaneidade

Suicídio e Contemporaneidade

6 de julho de 2020, por Alexandre Zatera em Geral

Por Alexandre Zatera – Psiquiatra e Médico do Trabalho

http://lattes.cnpq.br/0457483879773314

https://orcid.org/0000-0002-3158-8463

Qual o preço de nossa evolução? Qual o preço que nos foi imputado por sermos o animal mais cognitivamente evoluído do planeta? A modernidade nos trouxe mais paz, tranquilidade e qualidade de vida? A era digital é a era do distanciamento e da indiferença diante da Vida e do Ser Humano? A contemporaneidade trouxe mais e maiores justificações para encontrar no suicídio as respostas para as faltas de perguntas? São com essas questões que se deseja abordar este tema cada vez mais visto, lido, ouvido na nossa realidade e até mesmo, infelizmente dentro de nossos círculos de pessoas mais próximas. Antes alguns conceitos importantes:

Suicídio – morte autoprovocada, com evidências (implícitas ou explícitas) de que a pessoa tinha intenção de morrer. Ideação suicida – pensamento relacionado à intenção de cometer suicídio. Varia em gravidade, desde a simples vontade de desaparecer até a formulação de um plano de suicídio concreto.

Intenção suicida – desejo e expectativa subjetiva de que um ato autodestrutivo resulte em morte.

Comportamento suicida – conjunto de ações tomadas pelo indivíduo com a finalidade de terminar a própria vida. Deve-se sempre avaliar a letalidade do comportamento suicida, isto é, o quanto essas ações são realmente capazes de tirar a vida do indivíduo.

Tentativa de suicídio – ato de consequências não fatais praticado por um indivíduo, acompanhado de evidências (implícitas ou explícitas) de que a pessoa tinha a intenção de morrer.

Risco de suicídio – probabilidade de um indivíduo com fatores de risco para suicídio efetivamente cometê-lo. Pode-se sempre estimar o risco de suicídio com base em uma boa entrevista com o paciente. (Associação Psiquiátrica Americana – APA, 2002).

De modo algum se pensa em esgotar o tema, mas de contribuir com argumentos para gerar outras discussões, pois um tema assim não pode deixar de ser discutido em todos os settings pelos quais o Ser Humano singra. Pelo simples fato de que a cada 40 segundos uma pessoa se suicidar no planeta. Uma vida ceifada precocemente, de modo não natural, que tem no seu bojo um sofrimento indescritível para os que encaram esse caminho literalmente sem volta.

De fato, a evolução ceifou do Ser Humano da algo muito precioso, a ponto de igualar-se à própria vida e o nome disso é a Liberdade! Se pensarmos nos primeiros grupos humanos (aqui especificamente o homo sapiens), sabe-se que esta verdadeira obra prima da evolução foi concebida para viverem livres, em comunidade e em aprendizado mútuo e constante, essas características foram decisivas para que essa espécie de humanos superasse as demais apesar de serem os mais fracos e menos resistentes às intempéries do meio-ambiente dentre todas as outras espécies  humanas (Harari, 2018).

Mas aquilo que se mostrou como a suprema e a decisiva questão para vencer as demais espécies humanas na luta pela sobrevivência, tornou-se o calcanhar de Aquiles desta espécie que pretensamente se supõe como o ápice do desenvolvimento Humano neste planeta. Com o avançar do caminho deste primata na escala evolutiva, isso demandou de adaptações internas do próprio processo cognitivo desse animal social. Desde como reconhecer, se o outro à sua frente pode ser um inimigo ou aliado, até a formação e a manutenção de grandes comunidades unidas. E assim esse processo civilizatório se mostrou afinal como a grande armadilha do destino para o Ser Humano.

Essa armadilha depois de armada, não pôde mais ser desativada, pelo contrário, assim como um inseto na teia da aranha, o Ser Humano emaranhou-se na teia evolucionária e civilizatória de uma maneira que jamais poderia voltar atrás, mesmo vendo em certos momentos de crise que sua evolução custaria muitas vezes a sua própria vida.

E aqui se encontra esta espécie, com essa grande capacidade de aprendizado, de colaboração, de organização, mas também com uma grande capacidade para o auto aniquilamento.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria: O suicídio pode ser definido como um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente e intencional, mesmo que ambivalente, usando um meio que ele acredita ser letal. (ABP, 2014, p. 9).

Uma das grandes marcas da modernidade do Ser Humano sem dúvida é o suicídio (do latim suicidium, (sui, de si próprio; caedere, matar), ato de tirar a própria vida e por vontade própria). Cabe aqui uma reflexão quando se refere à vontade própria, pois a grande maioria dos suicídios consumados estão marcados por pessoas com algum histórico de transtorno mental ou algum trauma de grande vulto ou o diagnóstico de uma doença orgânica fatal, além de questões de ordem cultural como o Haraquiri que no Japão era amplamente executado e entendido como um componente cultural e de resguarda da honra, senão a sua, a de sua família ou a de seu povo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a taxa global de suicídio padronizada por idade para 2016 (últimos dados oferecidos no site) foi de 10,5 por cada 100 mil pessoas. As taxas variaram amplamente entre os países, de cinco a trinta mortes por suicídio por cada 100 mil pessoas.

Enquanto 79% dos suicídios no mundo ocorreram em países de baixa e média renda, os países de alta renda apresentaram a maior taxa — 11,5 para cada 100 mil. Quase três vezes mais homens morrem por suicídio que mulheres em países de alta renda, em contraste com os países de baixa renda, onde a taxa é mais igual.

Ainda segundo dados da OMS, o suicídio foi a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, estando atrás apenas dos acidentes de trânsito. Entre adolescentes de 15 a 19 anos, o suicídio foi a segunda principal causa de morte entre meninas (após condições maternas) e a terceira principal causa de morte entre meninos (após acidentes de trânsito e violência interpessoal). Os métodos mais comuns de suicídio são enforcamento, envenenamento por pesticidas e armas de fogo.

As projeções de futuro acerca do comportamento suicida tendem a piorar, segundo OMS e a American Psychiatric Association (APA), pois, segundo simulações e observações em 2030 para cada milhão de crianças no mundo quatro a cinco delas tentarão o suicídio. Aqui se fala de crianças até os 10 anos de idade!

A alienação afetiva de pais e ou responsáveis parecem ser o maior fator de risco para crianças cometerem o suicídio. Alie-se isso a uma modernidade onde o casal na maioria das vezes tem de trabalhar para o sustento familiar e essas crianças passam a ser cuidada por terceiros ou por serviços (creches, escolas, etc…) quase que tempo integral. Assim essas crianças não tem em muitos casos a chance de desenvolver laços afetivos duradouros e de confiança. Gerando nelas um comportamento esquivo, inseguro, senão obscuro frente a sua vida.

Lembre-se que quanto mais jovem a criança, mais concreto são seus pensamentos e o repertório cognitivo para lidar com as situações da vida moderna estão além de sua capacidade de lidar com a solidão, com a ausência dos pais e com a necessidade desses de trabalharem, tendo pouco tempo para ela, eis a gênese de uma verdadeira epidemia de suicídios…

As principais intervenções que demonstraram sucesso na redução de suicídios incluem restringir o acesso aos suicidas a estes meios de abreviar o seu sofrimento; orientar a mídia sobre como fazer uma cobertura responsável sobre o tema; implementar programas entre as crianças e os jovens para desenvolvimento de habilidades que lhes permitam lidar com o estresse da vida; implementar ferramentas de identificação precoce, gerenciamento e acompanhamento de pessoas em risco de suicídio, ofertar treinamento e apoio às equipes de pronto atendimento, unidades básicas de saúde e de aperfeiçoamento para os equipamentos públicos que deveriam já estar habilitados (a saber CAPS – Centro de Atenção Psicossocial) a identificar esses comportamentos nos indivíduos.

Mas o que faz com que esses indivíduos acreditem piamente que o suicídio é a via de libertação de sua condição ou sofrimento? São três sentimentos saber: a desesperança, o desamparo e o desespero. Essas três dimensões quando atuando em conjunto, num cérebro que por si só já está processando a realidade de modo muito particular, servem como um funil.

Elas estreitam ainda mais a visão da realidade e da vida que cerca essa pessoa em seu sofrimento sem fim, assim no fundo desse túnel macabro, a morte se mostra como a doce e calma saída para todos os seus problemas, quando na verdade essa pessoa caiu numa armadilha mental e literalmente, mortal! (Dalgalarrondo, 2018).

Armadilha essa cunhada na linha da história evolutiva e que hoje mostra sua face gélida no ápice da evolução técnico-civilizatória do Ser Humano. Como que uma maldição, o suicídio persegue a humanidade há séculos, pois é o único ser deste planeta a pensar sob esse aspecto, pensar sobre si mesmo, sua vida e de ter o poder de decisão de acabar com ela.

Por muito tempo o suicídio e suicidas foram tratados como um tabu, nas religiões (na grande maioria), pois, o suicida se condena a perdição eterna. Um suicídio, segundo estimativas da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria – que tem uma cartilha à disposição para a população sobre suicídio –), impacta diretamente 60 pessoas que ficam sem uma resposta adequada para responder a si mesmas, acerca do suicídio ocorrido.

Mas sem perder o foco, deve-se lembrar de que um suicida é alguém adoecido do ponto de vista mental ou orgânico. Os processos pelos quais interpretam o ambiente, as  dificuldades (sejam psicológicas, físicas, sociais ou econômicas) estão prejudicadas e consequentemente, as tomadas de decisão que essas pessoas farão podem não ter ou não serem as mais assertivas.

Lembre-se que nesses cérebros o desespero, o desamparo, a desesperança estão atuando como perturbadores da visão da realidade, afunilando as saídas para o(s) problema(s) e a ideia da morte aparece como libertadora vai se clarificando e se intensificando cada vez nesse indivíduo. E atua neste cérebro adoecido com maior intensidade na medida que o tempo passa e a pessoa se encastela em si mesmo, não sabendo ou mesmo não percebendo que pode e deve pedir ajuda!

Fugindo de si mesmos vão numa gradação, da ideação à tentativa de suicídio e infelizmente a morte se materializa na vida de grande parte desses Seres Humanos com comportamentos suicidas consumados.

Ainda segundo dados da ABP os suicidas nos 6 meses que antecederam o fato procuraram algum serviço de saúde e em nenhum momento a dimensão de um possível sofrimento mental foi aventada pelos profissionais de saúde que atenderam essa pessoa.

Esse dado mostra que os Transtornos Mentais ainda são uma realidade a ser descoberta e enfrentada principalmente por clínicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais atuando em prontos-socorros pelo Brasil afora.

Mostra também que os Psiquiatras e Psicólogos devem fazer parte das equipes de prontos-socorros de todos os hospitais deste país, somente assim a desmistificação e o tratamento adequado, no momento certo, podem com certeza ser o diferencial entre a vida e a morte não natural de uma pessoa em um sofrimento mental que é passível de tratamento e controle. Perdem-se muitas vidas de maneira torpe por um sistema de saúde incapaz de oferecer tratamento digno a todos, principalmente aos que padecem de algum Transtorno Mental (pois o estigma ainda persiste nos pacientes e nos profissionais Psiquiatras e Psicólogos) como que os Transtornos Mentais se resumissem apenas ao aspecto da “loucura”.

A política da simplificação de tudo que grassa na administração pública desse país, traz à tona a tragédia social que o suicídio representa! Vive-se numa sociedade incapaz de ver o outro, sentir o outro, respeitar e dignificar o outro! Mecanicista, inventam-se protocolos, tabelas, escalas (muitos ganham seus minutos de fama nas publicações acadêmicas), mas estão esquecendo o básico, de olhar o outro em seus olhos e dentro deles, desvendar suas dores e em muitas vezes o grito de socorro que vem desses olhares solitários.

O custo civilizatório trouxe (ou deveria trazer) para o Ser Humano a necessidade de pensar em si, sobre si e sobre os outros. Fez com que o cérebro humano principalmente o neocórtex (mais moderno evolutivamente), tivesse de dar conta dessas relações intra e interpessoais. Talvez esse seja o motivo (a modernidade e complexidade do neocórtex) de ainda não termos ferramentas cognitivas assertivas para momentos onde somos aceitos ou rejeitados em contextos sociais e com a pressão social que a vida moderna impõe a todos, dia após dia.

A modernidade e a tecnologia (grande promessa de paz, estabilidade e facilidade para a vida humana) mostram-se hoje grandes algozes dos tempos modernos. Têm-se grandes ferramentas tecnológicas para facilitar e resolver grande parte do trabalho duro do homem, mas essa mesma tecnologia trouxe mais vazio, mais agendas cheias de reuniões onde nada se decide; mais injustiça, mais incertezas laborais (Gaulejac, 2018),mais distanciamento afetivo intra e interpessoal.

E o que falar nos tempos atuais de Pandemia pela COVI-19? O isolamento social trouxe mais um desafio: identificar as pessoas em risco de praticar o suicídio agora se sentem ainda mais justificados seja pelo isolamento (reforçamento do desespero, do desamparo e da desesperança), sentimento de abandono, ideações catastróficas a respeito do futuro. Essa pandemia também mostrou que a injustiça social age como um potencializador desse tipo de comportamento. Os mais pobres morrem mais seja pela COVID-19 ou pelo desamparo social muito mais que a parcela mais abastada da população.

Os Conselhos Federais de Psiquiatria e Psicologia agiram prontamente no sentido de ofertar oportunidades para essas pessoas em risco, através de tele consultas, teleatendimentos. Deu segurança jurídica para esses profissionais atuarem à distância(sabemos que nunca irá substituir o atendimento presencial) dando validade jurídica adocumentos emitidos, evoluções em prontuários digitais, etc.

Visualizou-se também nestes tempos atípicos que os profissionais da saúde precisavam de atendimento psiquiátrico ou psicológico (mas será que só agora?!) viu-se uma triste realidade: aqueles que promovem o cuidado com a saúde, são muitas vezes os que mais precisam e que tem as piores condições de trabalho…

Longas jornadas de trabalho, falta de medicamentos, aparelhos deficitários e ou mesmo a falta destes, salários defasados, incertezas frente ao caos que se apresenta, muitos não aguentam e vários profissionais foram identificados tendo ideações e planejamentos suicidas e algum infelizmente alcançaram êxito letal em seus planos, talvez cansados de terem de escolher entre quem vive e quem morre dentro de um sistema sucateado, sem materiais e pessoal em quantidades adequadas.

Os últimos 50 anos da história humana foram os que mais se evoluiu, tanto tecnologicamente quanto em qualidade de vida e produção de alimentos e produtos de diversas ordens para satisfazer o bem-estar humano (será?), mas, infelizmente não se pode dizer o mesmo da vida mental e afetiva do Homem Moderno. Sabe-se muito de tudo, exige-se excelência na formação, sucesso no emprego, acúmulo de riqueza, mas ao mesmo tempo entende-se cada vez mais nada de si mesmo.

Aliás, confrontar-se com o Eu, é uma grande angústia, as pessoas são treinadas para carreiras de sucesso, mas não tem o mesmo treino para serem felizes e se aceitarem, gerando conflitos internos enormes e para os quais o mestrado, doutorado, o sucesso profissional não dão resposta. Dessa forma abre-se a porta do medo, da ansiedade, da depressão, da insatisfação com o próprio desempenho, para as armadilhas das “ferramentas de avaliação de desempenho” e das incertezas quanto ao futuro (SENNETT, 2009).

Quando não se sabe aonde quer chegar, fica muito fácil perde-se no caminho! Da mesma forma quanto menos se conhece de si mesmo, mais fácil fica para frustração, a angústia, o medo e a incerteza tomarem conta dos processos cognitivos internos relativos ao EU, criando uma atmosfera interior dura demais para muitos enfrentarem e aqui se temo fértil campo para o ideário suicida se manifestar na vida dessas pessoas alimentados e ou reforçados por inúmeros pensamentos fantasmagóricos que se repetem e se intensificam nestes indivíduos.

E por mais incrível que pareça, esses pensamentos, tentativas e comportamentos suicidas estão acontecendo com maior intensidade num tempo onde a distância entre as pessoas teoricamente diminuiu, pois, a tecnologia aproximou as pessoas e literalmente hoje se tem um mundo nas palmas das mãos! Mas é um mundo gélido, de amizades frias, forjadas à força de tantos APPs de relacionamentos, de amizades, de cunho profissional e tantos outros onde uma felicidade forjada à softwares é comum. Uma vida digital colorida, alegre, cheia de vida, o que em muitos casos é o seu oposto no mundo real ou material. Cada vez mais comum ter-se uma rede digital enorme que na verdade se transformam num exercito de grandes e ilustres desconhecidos. Por mais acesso a informação que se tenha talvez nunca na História humana o Ser Humano se tornou tão frio e distante do seu próximo. Por milênios os cérebros foram treinados para reagir a emoções e sensações perceptíveis. Hoje, esse mundo digital, confunde, afasta, isola e potencializa uma miríade de Transtornos Mentais.

No auge do tempo histórico atual, a contemporaneidade lança um desafio: como lidar com mais esse passo evolutivo, pois sem tecnologia a sociedade humana não é mais capaz de sobreviver, assim como nos primórdios quando os antepassados humanos viram que o cultivo da terra podia produzir segurança alimentar para sua tribo ou clã, deixando então o modo de vida errante para fixar-se à terra e conseguiram com isso aumentar o número de pessoas de sua comunidade, isso foi o primeiro passo evolutivo do qual não podiam mais retroceder. (Harari, 2018)

Mas o que podemos fazer para conter esse comportamento? Várias formas de atendimento hoje são plenamente empregadas e com taxas de sucesso bastante variável, desde terapia pura, psicofarmacologia pura, abordagens mistas, eletroconvulsoterapia, estimulação magnética transcraniana e uso de anestésicos dissociativos a exemplo do que hoje se trata com a esquetamina.

Todas essas modalidades podem ser extremamente eficazes como também extremamente inócuas e isso tem muito haver com a individualidade e a cronicidade do Transtorno Mental de cada indivíduo, mas também, com a indiferença do profissional e saúde mental. De nada adianta ter-se à disposição excelentes medicamentos, terapias, Phd(s), artigos e mais artigos publicados, se não ter em mente o que Jung disse: “por mais alta e digna que for tua formação, quanto estiveres diante de teu paciente, que seja de uma alma para outra”. O que em linhas gerais tem um significado muito, profundo, faz com que profissionais da área da Psiquiatria e Psicologia, não desfoquem seus olhares e seus esforços para aquele que diante deles se coloca em atitude de busca, de proteção, de amparo e de consolo.

Criou-se uma armadilha como descrito acima, ela tem nome e acontece todos os dias pouco a pouco, tornando o Ser Humano mais escravo de sua busca por Paz e Liberdade. Mas será que o homem moderno é de fato mais feliz que seu antepassado histórico / pré-histórico? Grande dúvida!

Mas, mais uma vez, a realidade se impõe e coloca diante do homem moderno a chance de viver ou morrer, criar ou destruir, amar ou odiar… Escolhas feitas, o caminho evolutivo segue para o bem ou para o mau, a escolha? Essa sempre será do Ser Humano!

Bibliografia

• Conselho Federal de Medicina

• Conselho Federal de Psicologia

• Associação Brasileira de Psiquiatria

• SAÚDE MENTAL NO TRABALHO: da teoria à prática, [organizadoras] Débora Miriam Raab Glina e Lys Esther Rocha, São Paulo, Ed Roca, 2010.

• SENNETT, Richard, 1943, A Corrosão do caráter / Richard Sennett; tradução Marcos Santarrita, 1 Ed, Rio de Janeiro, BestBolso, 2012

• Villalobos, G. H., Vargas, A. M., Rondón, M. A., & Felknor, S. A. (2013). Design of psychosocial factors questionnaires: A systematic measurement approach. American Journal of Industrial Medicine, 56(1), 100– 110. https://doi.org/10.1002/ajim.22071

• Harari, Y. N., 21 lições para o século 21, Ed Companhia Das Letras, 2018

• Harari, Y. N., Sapiens: Uma breve história sobre a humanidade, Ed Companhia Das Letras, 2015

• Ministério da Saúde, Reforma Psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil, Brasília, 2005

• Guia prático de matriciamento em saúde mental / Dulce Helena Chiaverini (Organizadora) … [et al.]. [Brasília, DF]: Ministério da Saúde: Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva, 2011.

• Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2019. E-pub. Editado também como  livro impresso em 2019. ISBN 978-85-8271-506-2

Tags:

medicina, psiquiatria, suicidio

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